SUS fornecerá medicamentos contra hepatite C

O Sistema Único de Saúde (SUS) fornecerá, ainda este ano, três medicamentos de última geração para o combate à hepatite C. Nesta última terça-feira, 6, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro a uma dessas drogas, o Daclatasvir. Os processos de análise dos outros dois medicamentos, o Sofosbuvir e o Simeprevir, tramitam como prioridade na agência, a pedido do Ministério da Saúde.

Os avanços tecnológicos produziram medicamentos cujos benefícios são divisores de água em relação aos disponíveis. O percentual de cura subiu de 40% para 90%. Ao contrário dos atuais medicamentos, os novos podem ser prescritos para pacientes de Aids e para quem aguarda por transplante.

O tempo de tratamento passará de 48 para 12 semanas. Os medicamentos atuais são injetáveis e os novos poderão ser ministrados por via oral. Outra vantagem é a baixa toxidade e efeitos colaterais menos intensos.

O custo do tratamento reduzirá de R$ 25 mil para R$ 17 mil, por paciente. Nos EUA, o custo dos medicamentos para 12 semanas de tratamento é de US$ 120 mil.

O Brasil será um dos primeiros países a adotar esses medicamentos na rede pública de saúde. Anualmente, cerca de 16 mil pessoas buscam pelo tratamento. A expectativa do Ministério da Saúde é que esse número passe para 60 mil. O Deputado Federal Rubens Otoni destaca que a iniciativa do Governo Federal será uma referência internacional no tratamento da hepatite C.

Antes de o SUS disponibilizar os medicamentos, eles serão analisados e aprovados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que tem prazo de até seis meses para emitir parecer. O procedimento visa garantir a proteção do cidadão em relação ao uso e eficácia do medicamento.

Hepatite C

A doença é causada pelo vírus VHC, transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas também por via sexual e de mãe para filho. Das cerca de 170 milhões de pessoas com hepatite C, no mundo, dois milhões estão no Brasil.

Além disso, a hepatite C é uma doença silenciosa cuja infecção pode levar anos para ser detectada. Em casos mais agudos, a pessoa pode apresentar mal estar, vômitos, náuseas, pele amarelada e dores musculares. Quando descoberta tardiamente, corre-se o risco de desenvolver cirrose e câncer no fígado.

 

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