Protestos marcam o Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, será marcado por protestos e pela resistência aos retrocessos impostos pelo Governo Temer. Emblemática, a data ocorre após o golpe de Estado no Brasil e à destituição da primeira mulher eleita democraticamente para a Presidência da República: Dilma Rousseff. 

No Dia Internacional da Mulher deste ano as mulheres brasileiras programaram diversas paralisações por todo o país contra os ataques aos direitos promovidos pelo governo golpista de Temer e contra a reforma da Previdência, que quer acabar com o direito garantido às mulheres de se aposentarem. Os atos acontecem em vários estados.

Em Goiás, O Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), representada pela Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar do Estado de Goiás (FETAEG) e Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs) filiados, está organizando uma grande manifestação contra a Reforma da Previdência (PEC 287) em Goiânia. Mais de mil participantes são esperados, a partir das 9 horas, na sede da FETAEG que irão sair em passeata até a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.

Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (SINTEGO) convoca a categoria para uma grande assembleia em Goiânia no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em frente à Assembleia Legislativa, às 9 horas. “Nossa intenção é deflagrar uma greve geral, por tempo indeterminado, a partir do dia 15 de março”, adianta a presidenta Sintego, Bia de Lima.

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência dos Estados de Goiás e Tocantins (SINTFESP-GO/TO) e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Goiás (SINTSEP-GO) irão se concentrar às 9 horas, em frente ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde (NEMS/Funasa), em Goiânia, onde iniciam a mobilização. Em seguida, haverá caminhada em direção ao Coreto da Praça Cívica e depois até a Praça do Bandeirante, onde será o ponto de encontro das demais entidades representantes dos trabalhadores.

As atividades desse 8 de março vão se concentrar em Goiânia e em 12 cidades do interior, onde o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento Camponês Popular estão tomando a frente: Caiapônia, São Luís do Araguaia, Jataí, Crixás, Jaraguá, Posse, Silvânia, Catalão, Formosa, Santa Helena de Goiás e Goianésia.O mote não poderia ser outro: Mulheres do Campo e da Cidade contra a Reforma da Previdência.

Hoje as mulheres podem se aposentar aos 60 anos. Pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, homens e mulheres se aposentam só aos 65 anos. Mesmo sabendo que elas trabalham mais por conta da maior atenção com a casa e os filhos. Já as docentes e as trabalhadoras rurais perderão também a aposentadoria especial. Além disso, serão 49 anos de contribuição ininterrupta, para quem quiser se aposentar com o valor integral.

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