Otoni vê dificuldade em aliança entre PT e PMDB

O deputado federal Rubens Otroni diz que vê dificuldades uma aliança entre PT e PMDB em Goiás. Ele afirma que os peemedebistas têm compromisso com o governo do presidente Michel Temer (PMDB), enquanto que o PT busca consolidar uma frente de partidos que fazem oposição aquilo que Temer representa. 
 
Numa conversa franca nesta quarta-feira, 26 de julho,em entrevista à Rádio 730,  Rubens Otoni observa que as últimas pesquisas divulgadas pela imprensa motram que Temer tem seu governo rejeitado por mais de 90% dos brasileiros. Por outro lado, segundo Otoni, cresce o número de pessoas que sentem saudades do período em que Lula era o presidente. "O povo humilde e trabalhador, que é quem mais está sofrendo com o governo Temer, na forma de desemprego e retirada de direitos, sabe que foi na época de Lula que teve melhores condições de vida", enfatiza.
 
Rubens Otoni sustenta que o PT não faz restrição a alianças com outros partidos e não tem nenhuma objeção em dialogar com lideranças do PMDB. Ele lembra que quando fez alianças com outros pártidos o PT garantiu a eleição de dois deputasod federais e nas últimas eleições, em chapa "solteira", o partido elegeu um federal e quatro estaduais, faltando oito mil votos para eleger mais um federal e 900 votos para eleger o quinto estadual. "O PT tem potencial e não tem arrogância. Queremos trabalhar com todos aqueles que tenham unidade num projeto nacional para podermos virar a página desta política nefasta represebtada pelo governo de Michel Temer", reforça. 
 
O parlamentar diz que a presidente do PT em Goiás, Kátia Maria, está em diálogo permanente com lideranças do movimento social e sindical e com partidos que participam do movimento pelas Diretas Já. Segundo ele, a orientação da direção nacional é construir uma frente ampla que viabilize a eleição do presidente Lula. Otoni acredira que há uma polarização clara na sociedade entre aqueles que apoiam o projeto de reformas do governo Temer e os que enxergam do em Lula a possiblidade de fazer o Brasil retomar o caminho do desenvolvimento com crescimento ecônomico, geração de emprego e distribuição de renda. 
 
"De um lado há um governo rejeitado por 90% da população, um governo que retira direitos dos trabalhadores e aumenta impostos dos mais pobres, como o recente aumento do imposto da gasolina, e de outro Lula, que já demonstrou na prática o que é um governo com preocupação com o povo trabalhador", frisa. 
 
Na avaliação de Rubens Otoni, Temer corre o risco de não teminar o ano como presidente da República. Ele diz que há cada vez mais sinais de insatisfação com o governo na sua própria base de apoio. O petista faz um paralelo entre a votação do impeachment da ex-presidente Dilma e a votação do dia 2 de agosto quando os deputados definem se Temer poderá responder às acusações de corrupção feitas pela Procuradoria-Geral da República. 
 
"Na votação do impeachment eu fui o único dos dezessete deputados da bancada de Goiás a votar contra o impeachment, os outros desesseis deputados votaram favoráveis ao impeachment e, portanro, votaram com Temer. Eu não acredito que Temer terá novamente o voto dos dezessei deputados goianos. E no Brasil, é mais ou menos nesta média. Mesmo se Temer não for derrotado no dia 2, há ainda duas outras denúncias na PGR e com isso o desgate será muito maior e fica mais difícil para ele governar", resume.
 
Ouça aqui a entrevista na íntegra. 

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