Otoni: “A crise não é do PT, a crise é da política”

Seis dias após o fim do segundo turno das eleições municipais de 2016, o deputado federal Rubens Otoni promoveu, ontem, em Goiânia, na Assembleia Legislativa, uma Plenária Estadual para avaliar o resultado do último pleito eleitoral. 

Conforme Rubens Otoni, é preciso ter consciência que não existe derrota eterna e vitória permanente. Ele acredita que o país está passando por um momento de crise política, “é importante que a gente tenha noção dessa crise. A crise não é do PT, a crise não é da esquerda, a crise é política. Tanto é que vimos vários candidatos sendo eleitos com o discurso de não serem políticos”, pontuou o parlamentar durante a atividade. 

Prefeitos, vereadores, dirigentes e militantes do partido, representando mais de 20 municípios, participaram da atividade. Em Goiás, o Partido dos Trabalhadores elegeu 41 vereadores e três prefeitos no último processo eleitoral. Segundo o deputado petista estes números não significam o enfraquecimento do partido. Ele lembrou que a legenda tem 36 anos de história e que o partido nasceu justamente em um momento de dificuldade na história política do país.

“A nossa luta só está começando. A nossa luta não é de fazer um vereador no município, ou de fazer um prefeito, senador, governador ou presidente da República. A nossa luta é a transformação da sociedade. A nossa luta é histórica”, disse. 

Rubens Otoni ainda falou sobre a onda de conservadorismo que está atingindo todo o mundo. “Aqui no Brasil não é diferente, se tem uma coisa que os nossos adversários sonham é que o PT acabe, mas não será dessa vez. Temos base concreta e experiência histórica para contribuir o enfrentamento da direita”, afirmou. 

Para o deputado federal, o caminho da política é aprender com a nova geração. É preciso que a política saiba se comunicar e articular, além de estar sempre aberto para novos aprendizados. Otoni também pontuou sobre a Reforma Política, que está previsto para ser debatido na agenda da Câmara dos Deputados para a próxima semana. Propostas podem mudar o sistema eleitoral, o financiamento de campanha e o fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais. 

Comunicação Deputado Federal Rubens Otoni 

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