A Bancada do PT na Câmara reuniu-se novamente na terça-feira (12) para debater a eleição à presidência da Câmara. O consenso é que candidaturas que representem o setor golpista do Parlamento não podem contar com o apoio da bancada petista.
“Nós queremos construir um programa republicano e democrático para a Câmara, preferencialmente votando em candidatos de partidos que foram contra o impeachment. Se não for possível isso, candidatos que foram contra o impeachment”, explicou o Líder da bancada, Afonso Florence (BA).
“Vamos conversar com PCdoB, PDT, PR, PSol, Rede e nesse diálogo reconhecemos que a candidatura do deputado Marcelo Castro ganhou centralidade por preencher esses requisitos”, disse o líder, ressaltando que a decisão final sobre o nome a ser apoiado será definida apenas nesta quarta-feira (13).
“Reconhecemos a candidatura da deputada Luiza Erundina (PSol-SP), o deputado Giacobo (PR-PR), cujo partido orientou contra o impeachment, mas vamos dialogar com outros partidos para tentar garantir uma unidade de intervenção”, complementou o parlamentar baiano.
Sobre Marcelo Castro, Florence ressaltou que a sua trajetória é anti-Cunha. “Ele enfrentou Eduardo Cunha. Em hora nenhuma, mesmo sendo do PMDB, ele blindou Eduardo Cunha, sempre teve uma postura democrática de funcionamento da Câmara dos Deputados e votou contra o impeachment. Vamos continuar conversando com outras candidaturas, tentando contribuir para a unidade desse campo em defesa da democracia”, apontou o líder petista.
Comunicação Deputado Federal Rubens Otoni