MST e Secretaria de Segurança Pública abrem diálogo

O Deputado Federal Rubens Otoni participou na manhã da segunda-feira (13) de uma reunião na secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de Goiânia, ao lado do secretário da pasta, Pedro Wilson, e com membros de entidades populares, religiosos, Comitê dos Direitos Humanos, Movimento Camponês Popular, MST    e o Superintende de Reintegração Social e Cidadania da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Fabrício Bonfim para tratar da criminalização dos Movimentos Sociais.

Uma das questões abordadas foi à dificuldade que amigos e religiosos estão encontrando para visitar o dirigente do MST, Valdir Misnerovicz preso na Casa de Custódia de Aparecida de Goiânia, na condição de preso político, devido seu ativismo em defesa da Reforma Agrária.

Conforme Beth Cerqueira, integrante do MST, “Valdirnão tem parentes em Goiânia e gostaria de receber, pelo menos, visita de amigos”. Estas visitas, poderiam acontecer durante o tempo destinado aos encontros previstos aos familiares e advogados.

Foi solicitado ainda ao Diretor Fabrício Bonfim que avaliasse pedidos de visitas excepcionais quando se tratar de autoridade estadual e nacional, de integrantes do movimento e do Comitê de Direitos Humanos.

O Secretário Pedro Wilson achou as reivindicações justas e que elas deveriam ser analisadas dentro das prerrogativas do preso e das normas da Casa de Custódia.  “Valdir e Luis Borges, este preso em Rio Verde, não são presos comuns e sim presos políticos”, ressaltou o secretário.

Valdir foi preso há cerca de 10 dias e na “sexta-feira passada não pôde receber a visita do arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz”, disse o Frei José Fernandes, da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, presente à reunião. 

Fabrício Bonfim, após ouvir as demandas se comprometeu em fazer uma avaliação para oferecer uma resposta concreta às reivindicações encaminhadas. Em tempo, informou “que não existe nenhuma orientação, de quem quer que seja, para que Valdir não possa receber visitas” e talvez o que tenha acontecido é algum desencontro, como é o caso da visita de Dom Washington, e que se esbarrou apenas em normas burocráticas do Núcleo de Custódia’, ressaltou. 

No início da tarde, o Superintendente de Reintegração e Cidadania informou ao secretário Pedro Wilson e à coordenação do Comitê de Direitos Humanos “que as visitas assistidas, que acontecem uma vez por semana, poderão ter a presença de autoridades com a presença de até três pessoas. A visita ordinária das quintas-feiras pode, agora, ter a presença não só de familiares, mas também; de integrantes do movimento dos Sem Terra – duas pessoas. Os casos excepcionais serão tratados na medida em que acontecerem. A visita de Dom Washington está totalmente liberada”, finalizou Fabrício Bonfim.

Comunicação Deputado Federal Rubens Otoni 

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