Enquanto o governo ilegítimo de Michel Temer tergiversa e ameaça o Bolsa Família, o governo italiano, através do ministro do Trabalho, Giuliano Poletti, anuncia que vai adotar em escala nacional um programa semelhante.
O programa se chama Sostegno per l’inclusione attiva (Sustento para a inclusão ativa). Foi criado, em caráter experimental, em 2013, com aplicação em grandes cidades.
Agora, com sua ampliação, deverá beneficiar entre 180 e 220 mil famílias consideradas em situação de extrema pobreza ou “em dificuldades”. O total de pessoas atingidas pelo programa é estimado entre 800 mil e 1 milhão, sendo metade delas menor de idade.
O orçamento do programa para 2016 é de € 750 milhões, e em 2017 está prevista a aplicação de € 1,5 bilhão. Os pagamentos serão bimestrais, com € 80 por pessoa no núcleo familiar, até um teto de € 400 mensais.
Os beneficiários terão de preencher as seguintes condições: pelo menos um menor de idade no núcleo familiar, ou alguém portador de necessidades especiais, ou ainda uma mulher grávida; a família receber € 3 mil ou menos anuais; adultos deverão estar inscritos em algum programa social de combate a pobreza, como formação profissional ou procura de emprego; cadernetas de saúde (como, por exemplo, a de vacinação) deverão estar em dia e serão verificadas durante o programa, e aqueles em idade escolar deverão frequentar a escola.
Como se vê, o combate à pobreza no Brasil tornou-se exemplar e fez escola. Pena que, de momento, em matéria de governo e de mídia corporativa, só fora do nosso próprio país.
Comunicação Deputado Federal Rubens Otoni