Brasil reduz 50% o número de pessoas que passam fome

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta terça-feira, 16, que nos últimos dez anos, o Brasil conseguiu reduzir à metade a porcentagem de sua população que sofre com a fome, cumprindo assim um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), fixados pelas Nações Unidas para 2015.
 
Estas são as conclusões do relatório sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outros dois organismos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
 
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são uma lista de oito pontos, estabelecidos pelas Nações Unidas no ano 2000, que têm o propósito de melhorar as condições de vida das pessoas no horizonte de 2015.
 
Nesse sentido, o documento assinala que o programa Fome Zero fez da fome um problema fundamental incluído na agenda política do Brasil a partir de 2003. “Garantir que todas as pessoas comessem três vezes ao dia – como disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso de posse – se transformou em uma prioridade presidencial', diz o relatório.
 
Desta maneira, nos períodos 2000-2002 e 2004-2006, a taxa de desnutrição no Brasil caiu de 10,7% para menos de 5%.
 
Segundo a ONU, o programa Fome Zero foi o primeiro passo dado para acabar com a fome e, com o passar dos anos, este enfoque ganhou impulso através do fortalecimento do marco jurídico para a segurança alimentar. O documento assinala que esta redução da fome e da pobreza extrema tanto em zonas rurais como urbanas é o “resultado de uma ação coordenada entre o governo e a sociedade civil, mais que de uma só ação isolada”.
 
O programa Fome Zero se compõe de um sistema integrado de ações realizadas por 19 ministérios, e aplica uma via dupla ao vincular a proteção social com políticas que fomentam o emprego, a produção familiar agrícola e a nutrição. As políticas econômicas, diz o relatório, e os programas de proteção social, combinados ao mesmo tempo com programas para a agricultura familiar, contribuem à criação de emprego e o aumento de salários, assim como à diminuição da fome.
 
Com informações do MSN Notícias
 
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