Brinquedoteca – Hortolândia

GeoGrafia:

Região Metropolitana

Gestão:

2005-2008 – Ademir Jose Siman
2009-2012 – Ademir Jose Siman

Descrição:

Atende crianças de 3 a 5 anos, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento integral da criança, valorizando e fortalecendo a convivência familiar.

A partir de agora, todas as unidades próprias da rede de inclusão e assistência social da Prefeitura de Hortolândia contam com um cantinho especial para crianças e jovens deficientes. As brinquedotecas para PCD (Pessoa com Deficiência) são espaços para brincar e incluir, implantados pela Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social nos quatro CRASs (Centros de Referência de Assistência Social) e nos dois CCSs (Centros de Convivência Social) existentes no município. Neles, semanalmente, são realizadas atividades lúdicas que contribuem para o desenvolvimento psicossocial dos atendidos.

Atualmente, os espaços são frequentados por aproximadamente 100 PCDs. As salas, aconchegantes e acolhedoras, têm brinquedos novos, coloridos e variados, apropriados para a interação de maneira lúdica. “Brincando, eles desenvolvem aspectos cognitivos e motores. Isso é muito importante para a criança e o jovem PCD”, afirma a agente responsável pelo projeto, Rita Algodoal, que, a cada dia, visita uma unidade para acompanhar o trabalho lá realizado.

De acordo com a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, a aquisição dos brinquedos foi feita por meio do Convênio Único de Proteção Social Especial do Governo do Estado, no valor de R$ 14.515.00. Os objetos são usados para trabalhar a linguagem nas áreas de cognição em crianças cegas, autistas, com paralisia cerebral, deficiência mental, múltiplas deficiências, síndrome de down, dentre outras limitações, assim como com algumas deficiências motoras.

“Os jogos livres, de construção ou de fantasias, os tabuleiros manuseados junto com as equipes promovem, além da interação, a autonomia dos referenciados e aumentam o afeto e cuidado coletivo. É no brincar que entendemos o calor da inclusão. É nele que as crianças ou os indivíduos não percebem suas diferenças. Se tem uma diferença, eles não notam, eles se divertem, brincam, jogam e vão interagindo, sem perceber as outras competências dos seus colegas. O brincar infantil não determina as diferenças, pelo contrário, cria uma ponte para a inclusão e convida cada um a fazer parte do processo, enriquecendo o perfil educativo e social”, ressalta o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Régis Athanázio Bueno.

As brinquedotecas PCD são abertas à comunidade, porém, para frequentá-las é necessário que a família esteja inscrita no CRAS de referência de sua região (veja abaixo) e tenha passado por atendimento social. Segundo Rita Algodoal, mães ou cuidadores também podem acompanhar a criança ou o jovem durante o tempo de permanência no espaço. Ao final, é feita uma roda de conversa em que os adultos responsáveis pelo atendido podem falar sobre dificuldades, conquistas e superações da família. Além disso, no atendimento social, sugere-se aos demais membros da família outras atividades gratuitas e ações sociais promovidas pela Secretaria de Inclusão, como oficinas esportivas, de artesanato e formações.

Eixos Conceituais:

Políticas sociais e a realização de direitos

Temas:

Educação, Cultura, Criança e adolescente, Esporte, Lazer

Variáveis de Inovação:

Desenvolvimento da cidadania, Ampliação do acesso a serviços públicos