Após os grandes atos populares realizados no dia 8 e 15 de março, respectivamente Dia Internacional das Mulheres e Dia Nacional de Paralisação, centrais sindicais e movimentos sociais se organizam para mais uma manifestação contra os ataques aos direitos trabalhistas promovidos pelo governo de Michel Temer.
A próxima grande mobilização acontecerá na sexta-feira, dia 31 de março e deverá tomar as ruas de todo o país. A data está sendo nomeada como o “Dia Nacional de Mobilização” e servirá para organizar a classe trabalhadora para a greve geral, que deve ocorrer em abril.
Os atos são organizados pela Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, entre outras entidades como Central Única dos Trabalhadores (CUT). O objetivo é iniciar a construção de uma greve geral capaz de frear os retrocessos promovidos pelo golpista Temer
“Nós queremos fazer dessa data, um dia de conscientização da sociedade brasileira sobre a importância de uma greve geral”, afirma Sérgio Nobre, secretário geral da CUT.
Para o deputado federal Rubens Otoni a proposta de Terceirização indiscriminada é a porta aberta para a destruição de toda a legislação trabalhista. “Significa menos direitos, menores salários, empregos precários e menos concursos públicos. Por isso é importante irmos para luta, promover reuniões, audiências públicas e plenárias. E mais do que isso irmos para as ruas contra a Reforma Trabalhista, da Previdência e da Terceirização”, ressalta.