A democracia brasileira está ameaçada, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse, na sexta-feira (1º), que a democracia brasileira está ameaçada, em uma clara referência ao processo de impeachment no Congresso Nacional. Antes, porém, ela falou sobre a discriminação racial que ainda persiste no País. Dilma chamou de "paradoxo vergonhoso" as dificuldades ainda vividas pela parcela negra da população brasileira.

Dilma falou no evento da assinatura de atos de reforma agrária e comunidades quilombolas no Palácio do Planalto:“Ainda mais em um País que tem na matriz africana uma de suas raízes mais fortes, não podemos compactuar com o racismo”, afirmou. 

A presidenta admitiu dificuldades para o povo negro que, além de sofrer com a discriminação, sofre também com a violência, “principalmente as mulheres e os jovens". Ao falar do bom desempenho dos cotistas em universidades públicas, destacou a força da superação. 

“Queremos uma democracia que não tenha preconceito, que não diga que uma religião é melhor do que a outra e que olhe para a reforma agrária como um processo que beneficia a todos. Nosso povo sabe que, diante do desafio, é capaz de se superar”, disse a presidenta.

Para Dilma, o País acaba de dar um passo para diminuir ainda mais a sua imensa desigualdade ao desapropriar e distribuir terras. E ressaltou que os decretos de reforma agrária e posse de terras às comunidades quilombolas ajudam a produzir bem-estar. 

Ela encerrou seu discurso dizendo que a democracia brasileira está ameaçada. “A gente tem de entender que a democracia tem forma e conteúdo. Ela afeta todas as dimensões da vida em sociedade, da forma como escolhemos nos relacionar. E ela não pode ser rompida porque, caso se rompa essa regra, compromete-se o jogo. E torna o jogo suspeito.”

Comunicação Deputado Federal Rubens Otoni 

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