Contra golpe e retrocesso, trabalhadores saem às ruas no país

Neste 1º de Maio, trabalhadores saíram às ruas em todos os estados em atos pelo Dia do Trabalhador, pela Democracia e contra o golpe em curso no Brasil.

Capitais como Goiânia (GO), São Paulo (SP), Brasília, Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Natal (RN), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Curitiba (PA) tiveram atos organizados por centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil), Intersindical e pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Em Goiânia a atividade foi liderada pela CUT-GO, com a participação da CTB, Frente Brasil Popular e a Associação dos Feirantes da Feira Hippie de Goiânia. A atividade que ocorreu na Praça do Trabalhador, na Capital, foi marcado pelas palavras de ordem a favor da Democracia e contra o golpe.  

“O que está sendo costurado pelos políticos mais corruptos desse País, capitaneados por Eduardo Cunha, é a redução de salários da classe trabalhadora, é retirar o acesso do negro à universidade, é vender as riquezas do País para as multinacionais. É obstruir o caminho que trilhamos até aqui, de reduzir as desigualdades. Esse é o golpe que querem aplicar no Brasil”, definiu o presidente da  CUT-GO, Mauro Rubem.

Presidente da CTB em Goiás, Ailma Oliveira destacou a importância da participação dos artistas da periferia de Goiânia no 1º de Maio. “Existe muita coisa boa acontecendo na nossa cidade, que precisa de espaço, precisa ser divulgada. Foi uma lição de qualidade e de solidariedade com o movimento sindical. Estamos juntos lutando por nosso País. Sabemos que o que está em jogo é o retrocesso em direitos nas mais diversas áreas”, salientou.

Pelo palco do 1º de Maio, em Goiânia, passaram artistas como Dj Fox & Movimento Flash Back, Dino Souza, ATropaH2, Dejotta, Renedy, Percussão da UFG, Flory Dance, MC Dvolt, Negra Jane, Heróis do Botequim, Boa Vibe, Kment, Maíra, Mangue Jam, Fred Noleto, Jorjão, Itamar Correia, Gustavo Ribeiro e outros, todos convidados pela professora Ana Lúcia da Silva, do Centro Cultural Eldorado dos Carajás.

No encerramento da comemoração teve o Festival de Cultura do Trabalhador e Trabalhadora LGBTT, quando foi realizado um ato político da população LGBTT contra o golpe e em defesa da liberdade de expressão, da diversidade, dos direitos e da democracia,

Monumento ao Trabalhador

Outro momento de destaque durante a comemoração do Dia do Trabalhador foi a exposição O Mais Terrível Crime contra a Arte e a Cultura em Goiânia, sobre o Monumento ao Trabalhador, alvo de um ataque do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) durante a ditadura de militar de 1964 e depois, já no período democrático, vítima da omissão e do descaso das autoridades locais.

Numa madrugada de abril de 1969, o CCC derramou piche fervido nos dois painéis que definiam estética e simbolicamente o monumento: em mosaicos de pastilhas vitrificadas, eles formavam desenhos evocativos das “Lutas dos Trabalhadores” e do “Mundo do Trabalho”. O autor da obra, o artista plástico Clóvis Graciano, de renome internacional, era considerado entre seus pares o “modernista dos mosaicos”. Dividia atelier com ninguém menos que Cândido Portinari. 

 

Comunicação Deputado Federal Rubens Otoni 

 

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